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Dia Global do Jovem Adventista

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quarta-feira, 23 de novembro de 2011

MEDITAÇÃO DA MULHER


23 de novembro quarta


Em Louvor às Minhas Cicatrizes


O Senhor, o seu Deus, está em seu meio, poderoso para salvar. Ele Se regozijará em você; com o Seu amor a renovará, Ele Se regozijará em você com brados de alegria. Sofonias 3:17, NVI

Permita que eu lhe mostre minhas cicatrizes. (Por favor, não fique chocada com minha prontidão em tirar a roupa.) Estas cicatrizes representam amor e cuidado – prova visível de que meu irmão e cunhada, cuja fé certa vez ousei questionar, acreditaram o suficiente para me ajudar a readquirir a mobilidade que eu havia perdido.

Tudo começou quando precisei me esforçar para sair da biblioteca, agarrando-me às paredes. Naquela noite, encarei a realidade: eu não mais conseguia andar. Alguém me trouxe uma cadeira de rodas e, de alguma forma, cheguei à minha casa. Aquele foi o princípio das minhas tristezas. À medida que a osteoporose piorava, minha capacidade de caminhar diminuía. Por fim, tornei-me dependente de muletas. Os quadris não suportavam mais o peso de minha esguia estrutura. Que mais podia fazer? O dinheiro para a cirurgia não parecia estar disponível. Era bênção suficiente ter chegado ao ponto da aposentadoria com pensão completa. Eu sabia que meu Senhor era o proprietário de tudo, mas por que seria eu diferente de outras pessoas que não tinham dinheiro para uma cirurgia? Que teria eu feito para merecer um milagre, quando outros conviviam com a dor e estavam confinados ao leito, ou pior?

Mal sabia eu que, por Ele querer-me bem (Salmo 18:19, NVI), e por ser eu tão especial como qualquer outra de Suas filhas, meu Deus tinha uma série de milagres esperando por mim. Mal sabia eu que minhas férias com parentes na Califórnia me trariam uma vida nova, com mobilidade. Tampouco sabia como os milagres aconteceriam. O que eu sabia era que Deus estava comigo.

De alguma forma, meu irmão descobriu um médico e um hospital que substituiriam meus quadris degenerados por outros de liga de titânio e cobalto. E as bênçãos continuaram. Passei quatro dias no hopital após a operação, sem complicações e nem mesmo dor. Meu irmão e cunhada converteram sua sala em meu quarto, a fim de que eu tivesse mais espaço para a reabilitação. Embora eu não pudesse pagar a fisioterapia, uma amiga me conduziu habilmente pelo caminho para recuperar a força nos meus músculos definhados.

Toda vez que vejo as cicatrizes, agradeço a Deus por ordenar meus passos.

Jean Annette Bric
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