(Imagem: Shutterstock/Joseilton Gomes)
Numa pescaria, os homens quase não falam. Cada um se concentra no ponto em que a linha toca a água e aguarda o momento da fisgada. Já as mulheres, em situação semelhante, pescam e falam, sem que uma atividade atrapalhe a outra. Quando elas estão juntas e não conversam, é porque existe uma barreira, um problema de relacionamento.
No cérebro da mulher, há uma área específica que controla a fala, ao passo que o restante do cérebro fica disponível para outras atividades. É por isso que a mulher consegue fazer várias coisas ao mesmo tempo.
A mulher chega a falar seis a oito mil palavras por dia, além de expressar muitos sentimentos por meio de gestos e expressões faciais. Allan e Bárbara Pease, no livro Será que a Gente Combina? (Sextante, 2005), afirmam: “Os centros de fala bem definidos lhes dão [às mulheres] superioridade de linguagem e desenvoltura verbal” (p. 11).
Tanto o homem quanto a mulher precisam entender e respeitar essa diferença entre ambos. O homem precisa ser sensível à necessidade que a mulher tem de expressar seus sentimentos. Para tanto, ouvir com atenção e interesse o que ela diz é condição indispensável para um bom relacionamento. Por outro lado, ela deve estar atenta ao fato de que o homem nem sempre fala tudo o que ela gostaria de ouvir. Por natureza, ele é mais reservado, havendo exceções, obviamente.
Levando em consideração essa diferença entre o homem e a mulher, ambos precisam respeitar esse aspecto, mas sem tirar proveito disso. Ao homem compete dar liberdade à mulher para que ela se expresse sem nenhuma inibição. À mulher compete não forçar o marido a falar quando ele não deseja. Por isso, uma regrinha marcada pela sabedoria recomenda: “Nem tanto ao mar, nem tanto a terra.”
Quando existe amor entre duas pessoas, toda e qualquer barreira pode ser vencida.
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